Perseverança
e constante prática da fé
Por
Clarício de Araújo Cardoso
Jesus respondendo aos fariseus e mestres da Lei, contou-lhes
três parábolas para explicar a misericórdia de Deus sobre os pecadores
arrependidos. Entre elas, a mais icônica é a parábola das Cem Ovelhas, que
diz que alguém que tem cem ovelhas e uma se perde, este deixa as 99 e vai em
busca da que se extraviou até encontra-la e quando acha a coloca nos ombros com
alegria. O Senhor vem ao encontro daquele que está perdido pelo pecado e o
acolhe. Ele é o Deus Amor, Aquele que quer ver o seu rebanho sem a falta de um
dos seus filhos. Porém, é preciso querer estar ao seu lado, é preciso arrependimento
e principalmente desejo de não incorrer nos erros.
Disse Ele que “haverá alegria no céu por alguém que se
converte” e esta declaração nos leva a fazer uma constante reflexão sobre a
escolha entre o bem e o mal. Para alcançarmos
a misericórdia de Deus é necessário pugnar pela escolha do amor ao próximo no
lugar do egoísmo, a verdade no lugar da mentira. É necessário renunciar as “tentações”
que aparentam nos dar felicidade e no entanto não têm consistência e logo se
desfazem como a fumaça no ar.
É preciso trilhar uma vida voltada para as coisas dos alto; praticar
a justiça e procurar servir o próximo sem retribuição; estar disponível e
perdoar quem nos ofende, embora isso não seja uma tarefa fácil, mas que se
consegue através da oração e entrega a Deus da pessoa que praticou algo contra
nós. Ser cristão e ser fiel à sua vontade exige perseverança e constante
prática da fé; somente a entrega total aos valores divinos pode nos tornar
capazes em desfrutar a paz celestial.
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