A vocação
de todos os batizados
Por
Clarício de Araújo Cardoso
No Evangelho de Lucas (14,15-24) temos uma bela comparação de
um banquete e o serviço para o Reino de Deus; Jesus fala sobre o convite feito
para várias pessoas. Mas todos, recusaram por terem outros afazeres. Por fim, o
homem que promovia o tal banquete resolveu liberar a festa para quem fosse
encontrado e desejasse participar.
Jesus faz-nos continuamente o convite para segui-lo, mas
muitas vezes damos desculpas, dizendo que temos tarefas inadiáveis para
cumprir; o banquete que o Senhor quer nos dar é sempre a oportunidade em
servi-lo através dos mais necessitados, dos marginalizados, dos sofredores de
forma geral.
No entanto, nós com nossa arrogância, ignoramos tão sublime
chamado e preferimos os nossos “banquetes”, quais sejam: sexo desregrado, bebedeiras
sem limites e por aí vai. Nunca encontramos tempo para as coisas de Deus. Sempre
achamos desculpas esfarrapadas para fugir do serviço do Senhor.
O chamado de Jesus para o serviço em sua messe parece ser um
fardo pesado e não atrai muitos adeptos. A preferência é sempre pelas nossas
necessidades, nosso reino de egoísmo e individualismo. A vocação de todos os
batizados é essencialmente trabalhar para o Reino de Deus e isso exige coragem,
disposição e muitas vezes sacrifícios.
Esquecemos que fomos chamados a fazer parte do povo de Deus e
como tais, a tarefa primordial é viver uma vida de acordo com as suas leis;
passamos por dificuldades e temos as nossas fraquezas, mas ao mesmo tempo temos
a oportunidade de pedir perdão e recomeçar. Isso nos faz reconhecer a nossa
condição de pecadores e ao mesmo tempo de quem deseja segui-lo.
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