Filhos
de Abraão; viva a paz!
Por
Clarício de Araújo Cardoso
Não estou fazendo juízo de valores ao me referir aos povos
israelense ou palestino que sofrem com as consequências dos ataques bélicos
desencadeados pelos seus dirigentes. O primeiro foi atacado pela intolerância
de um grupo terrorista que assim como algumas ramificações mais radicais, pregam
o ódio contra o povo judeu ou vice-e-versa. No meio disso tudo estão os
inocentes, que pagam com suas vidas uma conta que não fizeram, mas que lhes
custam a dor e o sofrimento.
Por um lado, o governo israelense diz que está apenas se defendendo
de um ataque terrorista que ceifou muitas vidas e por outro, os radicais
palestinos dizem que são vítimas da usurpação de suas terras, coisa que vem
desde 1948, mas que agora se intensificou pelos atos violentos entre ambos.
Para piorar a situação, grupos de origem árabe resolveram se envolver piorando
a situação no Oriente Médio, fato que aumenta ainda mais a tensão na Terra
Santa e região.
O Hamas, organização política e militar que governa a Faixa
de Gaza (parte do território palestino) quer a todo custo, a eliminação dos
judeus, um absurdo sem tamanho; o outro lado, por sua vez, quer a extinção dos
terroristas, o que não deixa de ter sentido, já que, tudo aquilo que promove o
mal deve ser extirpado. Porém é impossível, já que esta parcela palestina é tão
forte e estruturada a ponto de não se intimidar com a morte dos seus líderes.
O que deve haver, a bem da verdade é o diálogo e o bom senso;
fim do derramamento de sangue por ambas as partes e a convivência pacífica
entre judeus e palestinos e o resto do mundo árabe, sem radicalismo e sem
extremismos. Afinal, não são todos filhos de Abraão? A diferença é apenas na
língua e na assinatura genética. Viva a Paz!
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