A
violência que impera entre maus torcedores
Por
Clarício de Araújo Cardoso
Futebol é uma paixão de muitos e todos têm direito de torcer
para o time que lhes agradam, por isso vão aos estádios para prestigiar seus
clubes do coração; a motivação, sem dúvida é ver o desempenho das suas
agremiações, que pode ser positivo ou negativo e isto no mínimo gera uma vaia. Porém, quando descamba para a ofensa e agressão
física a ponto de se chegar à violência mais extrema que resulta em prejuízo de
outrem, o esporte deixa de ser um espetáculo para se tornar uma verdadeira “praça
de guerra”. E isso não tem nada de espetacular.
Mas a violência dentro e fora dos estádios infelizmente vem
se intensificando, fazendo com que aquilo que era para entreter passa a ser
algo temeroso, fazendo com que muitos deixem de comparecer às praças de
futebol, preservando sua vida, coisa que é mais preciosa que qualquer embate
esportivo. É evidente que a grande maioria dos torcedores querem ver uma
atração sadia e se comporta com civilidade.
No entanto, uma parcela de maus torcedores baderneiros e
mesmo “bandidos”, já saem de casa com o intuito de promover a desordem e até
mesmo o motim que raramente não resulta em morte de inocentes; promovem o
terror em nome de uma instituição esportiva, fato que não é culpa de tais
clube, mas de pessoas que não sabem conviver com o contraditório, com a derrota
(normal em jogo de futebol) e, como vingança, atacam torcedores e até mesmo as
delegações das equipes adversárias com violência.
E isso não acontece só internamente, mas externamente através
de emboscadas e destruição dos bens alheios. Isso é muito mal e quem perde é o
esporte; as partidas futebolísticas não foram feitas para rivalidade armada de
paus e pedras e até mesmo com instrumentos não recomendados, como revólver e
faca. A rivalidade deve ficar apenas durante os 90 minutos jogados,
prevalecendo ainda o bem senso e poupados os ataques verbais que possam ofender.
Afinal, respeitar a opção alheia é uma regra para a boa convivência social.
Torça com sabedoria.
Comentários
Postar um comentário