AÇÃO MUNICIPAL

 

Valadares passou a conhecer desenvolvimento, a partir de 1960, quando era prefeito, o saudoso professor Nelson de Freitas Barbosa, que mandou construir as escadarias da Igreja, obra esta que veio solucionar um antigo problema da localidade: a erosão. Graça a essa atitude, a ilha ganhou novo aspecto e os moradores segurança, pois o perigo de desabamento das residências em volta da antiga igrejinha desapareceu. Depois veio a energia elétrica, pois até então, a população servia-se de lampiões a querosene ou gás. Nelson Barbosa mandou construir ainda, um Posto de Saúde e um Centro Social, batizado de “Dona Ivone Pimentel”, em homenagem à esposa do então governador do Estado Paulo Pimentel. Neste local funcionou ainda uma escola de artesanato, mantida pela prefeitura, com cursos de cerâmica, entalhe em madeira, confecção de peças de couro e macramé. Também foi construído um reservatório elevado de água e uma lavanderia, além da Estação Fluvial de Passageiros (Ponto das Lanchas). Na administração do prefeito José Vicente Elias, quando da sua primeira passagem pela prefeitura, a ilha ganhou duas escolas, sendo uma na Vila Itiberê, denominada de “Gabriel de Lara” e outra na Vila Sete de Setembro que recebeu o nome do bairro, ambas de madeira.

 

Em sua segunda gestão, mandou construir mais duas unidades escolares, estas já em alvenaria, desta feita beneficiando a Vila Nova, com a denominação de “Graciela Elizabete Almada Diaz” e no Sete, homenageando a Sra. Iracema dos Santos, que por muitos anos dedicou-se ao ensino do artesanato; Mandou ainda construir dois postos de Saúde nas referidas vilas, bem como a passarela ligando a ilha ao continente, que recebeu o nome de “Antônio José Sant’Ana Lobo Neto” e o cemitério “São Francisco de Assis”, localizado no Sete de Setembro. O prefeito Waldir Salmon foi quem construiu o Posto Policial Militar, denominado “Francisco Inácio de Assis”, assim como a sede da Administração Regional, sendo Marco Aurélio Cechelero o primeiro, salvo engano, a ocupar o cargo de administrador, vindo depois, Nelson Luiz Ferreira (Abacate) e o primeiro trecho de pavimentação com pedras, indo do pátio da Igreja Católica até a Administração Regional. Em 1993, na gestão de Carlos Tortato, foi realizado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), um estudo técnico para a implantação do sistema de coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos ali gerados, pois, até então não havia uma preocupação com o lixo doméstico. Devido a falta de saneamento básico, os esgotos corriam a céu aberto; o lixo espalhado misturava-se aos esgotos causando o assoreamento das valetas que por sua vez, formavam lagoas onde proliferavam todos os tipos de insetos. Esta gestão realizou também a construção do novo prédio da escola “Gabriel de Lara” e do Posto de Saúde, passarelas com lajotas, ligando alguns pontos da localidade, Usina de Reciclagem do Lixo e manilhamento de valetas.

 

A gestão do prefeito Mário Roque, mandou construir a Praça Ciro Abalem, hoje o cartão de visita da ilha e motivo de orgulho da comunidade insulana. Foram desenvolvidos serviços de canalização de todos os córregos e valetas, pavimentação das principais vias de acesso. Também foram construídas novas salas da aula, um novo Posto da Polícia Militar, desta feita na cabeceira da passarela, sendo o antigo prédio transformado em Posto do Corpo de Bombeiros; Posto do Correio, Mercadinho de Frutas e Verduras, Mercadinho de Peixe e a nova sede da Administração Regional, bem como creches nas duas extremidades da ilha. A segurança não foi esquecida, pois o prefeito Roque instalou dois módulos da Guarda Municipal, sendo um na Vila Nova e outro no Sete de Setembro, bem como incentivou o artesanato e a cultura local. Por último, a administração Mario Roque entregou à  população insulana, o alargamento da passarela, aumentando em mais 2,5m. Com esse feito, pode-se trafegar tranquilamente sem o incômodo espreme-espreme de antes, principalmente quando por ali transitavam os veículos oficiais e até mesmo os particulares. Além do mais, a administração Mário Roque apoiou todos os movimentos esportivos, culturais e religiosos da ilha, através das fundações de Cultura e Turismo, respectivamente. Foram resgatadas as festas de Nossa Senhora dos Navegantes (a procissão marítima) e a do Divino com suas bandeiras e orações. O fandango também ganhou destaque com os Grupos “Mestre Romão” e “Mestre Eugênio”.

 

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