Sejamos irmãos
fraternos uns dos outros
Por Clarício de Araújo
Atos de racismos já se tornaram práticas constantes pelo
mundo afora; não apenas os negros são alvos de xingamentos ou exclusão, mas
também os que possuem algum grau de deficiência, por terem outra orientação
sexual ou por serem de outras etnias. Estes seres (os detratores) agem como se
fossem melhores que as pessoas de cor negra, melhores que aquelas que têm outro
comportamento que não o dito “normal”, fazem parte de um povo indígena ou de
uma nação que não seja cristã. Muitas vezes se chega ao ponto máximo da
ignorância que resulta em atos cruéis e mesmos fatais em nome de um segmento
fundamentalista.
Ninguém tem o direito de agir de forma tão deprimente, usando
palavras ou gestos para humilhar seu semelhante, pensando que está usufruindo
de um privilégio que não existe, uma vez que, todos, independentemente da cor
da pele, da raça ou por fazerem parte do grupo LGBTQIA+, são filhos do mesmo Pai
e portanto, merecem respeito e dignidade, além da convivência pacífica dentro
da sociedade.
Não há nem menos e nem mais direitos aos seres humanos, pois
o Criador os fez iguais. Ele apenas deu tons diferentes para a pele e liberdade
de escolha para optarem por sua condição sexual. Se, portanto, Aquele que fez
todas as coisas os acolhe em sua infinita misericórdia, não será um de nós que
dará o veredito final para as suas atitudes ou determinará que sejam excluídos
do convívio humano. Somos todos imagem e semelhança de Deus. Entre nós não
deverá existir distinção; todos fazem parte do mesmo Corpo de Cristo e Ele
deseja que sejamos irmãos fraternos uns dos outros.
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